2006/09/11

E o presidente Cavaco disse:
“Desde então, aprendemos dramaticamente que a segurança é a torre gémea da liberdade.”

De tão clarividente, parece-me inútil analisar aqui a denotação da metáfora utilizada. Mas fiquemo-nos com a esperançosa ideia de que, na falta das duas torres, podemos contar sempre com o Torrão Cavaco.

À atenção da APE, do Pen, dos Rotários ou até da Associação dos Maiores Andores, Bifanas, Enchidos e Outras Demais Coisas Maiores do Mundo Feitas por Portugueses, ou AMABEODCMMFP*, como Portugal é conhecido na sede do Guiness Book, atribuam um prémio literário a este homem! Ou então, como se fazia aos poetas gregos vencedores dos torneios dramatúrgicos da Antiguidade (os tragoidos), dêem-lhe um bode. Pelo menos, enquanto empasta o bicho com as gengivas, não fala.

PS: pensando melhor, talvez um bode seja insuficiente; o melhor é enfiar-lhe mesmo um elefante pela boca adentro, com mais dois ou três pandas bem peludos e uma garrafa de azeite 5,6º, só para ficarmos descansados...

* “será que tenho cerveja em casa?”, em português, depois das 22 mines na tasca do Manel.
PD

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