Pirotecnia e pragmática
Iniciou-se mais uma elevadíssima luta política no Norte, daquelas a que os excelsos políticos desta zona já nos habituaram. Desta vez, por causa do fogo de artifício do S. João. Gaia e Porto lutam entre si pela primazia pirotécnica, pelo primeiro e mais bonito fogo da tradicional festa dos martelos e dos alhos-porro. Gaia afirma que lançará os seus foguetes à meia-noite, Porto diz que essa é a sua hora tradicional de disparar os seus morteiros. O povo não sabe para que lado da margem do Douro se virar.
Ora, a Arca, cumprindo a sua missão predestinada de verdadeiro sentido de serviço público, encontrou a solução para tão complexo problema político. E é simples, como todas as grandes ideias: unam-se as partes, juntem-se os esforços, conciliem-se os líderes.
Propomos um bonito barco rabelo carregado de todo o arsenal pirotécnico das duas bandas. Em seguida, ponha-se lá os dois inflamados presidentes de câmara e... tchi bum!!
É uma solução bonita e, além do seu evidente aspecto lúdico, é também muito prática, pois livramo-nos de mais dois imbecis do fétido caldeirão de merda que é esta política à portuguesa!
PD
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